“Atenção, atenção, André da JOCUM compareça à associação com a máxima urgência para atender um telefonema!”, ressoavam os alto-falantes na comunidade do Santa Marta. O presidente ou a secretária da associação chamavam no telefone comunitário qualquer morador. Quando eu ouvia, saía correndo, já que a JOCUM ficava no outro lado do morro. Então comecei a ouvir os moradores me perguntarem: “JOCUM? O que é isso?” Começava de maneira bem simples a explicação: “JOCUM significa JOVENS COM UMA MISSÃO. É uma organização Cristã, internacional e interdenominacional, ou seja, atua com várias denominações evangélicas. Tem atuação em todo o mundo com milhares de pessoas que seguem a visão de um jovem chamado Loren Cunningham, através da qual contemplou milhares de ondas de jovens entrando pelos continentes e difundindo a Palavra de Deus. A JOCUM nasceu então em 1960 nos EUA, e no Brasil em 1975 através de Jimmy Stier, que veio dos EUA para iniciar a missão no país. A organização se divide em três áreas de atuação: treinamento, evangelismo e misericórdia, sendo essa última a que estamos realizando aqui no Santa Marta.” E assim iniciava minha conversa e quem sabe o estreitamento dos laços alí.
Cheguei na JOCUM ao sair do Corpo de Fuzileiros Navais e fiquei por mais ou menos três anos. Ao sair da JOCUM para trabalhar com o Pr. Caio Fábio na VINDE tínhamos vários missionários trabalhando lá no Santa Marta, e um trabalho de grande vulto. Hoje a JOCUM está em várias comunidades.
Parabéns aos irmãos missionários que estão hoje nas favelas e que não correm da boa batalha. Espero que a JOCUM possa acompanhar a sociedade contemporânea, e não se perder com tantos dogmas e formas. Meu último contato com a JOCUM foi em Maringá, quando estive com a Braulia, presidente nacional da Missão. Nessa época havia acabado de sair da organização em Maringá.