Créditos: Jacson Lima

Quebra de paradigmas

O festival do leitor em sua 4ª edição veio para trazer ainda mais conhecimentos e quebrar paradigmas. Em seu 6° dia com muitas palestras e atividades de interações com o público a L.E.R continuou promovendo o conhecimento a cima de tudo.

O evento conta com diversos salões para venda de livros, promoção de conhecimento através de convidados para palestras, cotação de histórias entre outras atividades. O foco está voltado ao incentivo da leitura e a imersão ao mundo da leitura. Criar novos costumes e adquirir conhecimento, quanto mais imergir maior será a transformação. Em outras palavras o conhecimento gera poder de mudar uma vida e uma sociedade.

A cultura e o livro

O evento tem a expectativa de receber mais de 200 mil pessoas até o domingo 15/05/2022. Sendo em sua maioria jovens, que compõem o futuro da cidade do Rio de Janeiro e do país. O contato com a cultura do livro e o incentivo para ler é o grande difusor de águas do evento e para todos as pessoas contempladas direta ou indiretamente.

Shakespeare um escritor popular.

O escritor Shakespeare foi um escritor para a sociedade em geral da sua época, ele adaptou sua forma de escrita e suas peças para que todos pudessem entender. As pessoas criam em torno deste famoso escritor um estereótipo sobre assistir uma peça ou entender um soneto que ele escreveu é preciso ser muito inteligente. Contudo, não seria desta forma, a pessoa será tocada independente de seu nível de estudo ou de inteligência.

O ator Thiago Lacerda participou do evento na palestra “Descobrindo Shakespeare”. Ele contou suas experiências como pessoa e também como profissional com as obras deste escritor. O Thiago constantemente demonstra que o Shakespeare escreveu, para a nobreza quanto para o povo. Em outras palavras o escritor queria, que no dia seguinte o teatro continuasse lotado. Sob o mesmo ponto de vista, o escritor criou palavras e há mais de 500 anos vem inspirando pessoas com suas peças.

Um grande desafio enfrentado é a tradução dos textos, pois as bases da criação da língua portuguesa é bem diferente da língua inglesa. Assim como as métricas dos textos, as entonações nas frases e os significados das palavras. Houve uma grande sensibilidade para manter o texto mais acessível e passar o sentimento, que Shakespeare desejava quando escreveu suas obras.

O Shakespeare inventou mais de 2 mil palavras e duzentas expressões, entre as mais famosas “O amor é cego”. Quando o Thiago leu o texto para poder atuar nas peças, a preocupação dele era, que o povo entendesse e se espelhasse nas histórias.

A cultura causa grande impactos na sociedade.

O Thiago Lacerda contou como foi se apresentar para a Fundação Casa em São Paulo. E como isso foi transformador na vida dele como ator e na vida de jovens infratores, que ficaram maravilhados com o espectáculo. De acordo com o ator, após a apresentação ele conversou com os jovens e pediu para que os mesmos escrevem uma carta sobre sua experiência com a peça apresentada.  Os que optaram em escrever falaram sobre como a peça se assemelhava as suas vidas. Um escritor que transcendeu seu tempo, ou seja, uma peça da idade média ainda tem semelhanças com a atualidade.

Através da experiência de Thiago Lacerda em uma apresentação, ficou notórios que  Shakespeare é um escritor para todos. A vida se assemelha ao real e ao imaginário.

A leitura é transformadora e  Shakespeare é apenas um dos grandes pensadores e escritores do mundo. Há outros escritores e outras histórias pronta para serem descobertas.

Thiago Lacerda na L.E.R – Festival do Leitor
Créditos: Jacson Lima

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