Um projeto que leva vivência cultural e conhecimento para as crianças na Cidade de Deus precisa de ajuda para continuar o trabalho de formação cidadã dessas crianças. Samantha Messiades, que comanda o “Ligação Cultural” desde o ano passado, diz que o intuito do ensina projeto existe desde muito antes dele ter nome e estrutura:
“Há três anos, eu fazia parte de um grupo que conseguia ingressos gratuitos, e fiz amizade com produtores que ganhavam os ingressos em grande quantidade e forneciam pra esse grupo. Com isso, comecei a montar um núcleo e levar muito mais pessoas aos eventos com ingressos obtidos direto da fonte”.
Segundo ela, o “start” do projeto aconteceu quando levou 115 pessoas entre crianças e adultos gratuitamente para a exposição dos dinossauros no Via Parque. “Antes de estruturar o projeto em 2019, só reconheciam como a Samantha que consegue ingressos para levar as crianças para lugares legais”, afirmou.
Atualmente o Ligação Cultural é amplamente conhecido na Cidade de Deus, faz parte dos programas da prefeitura “Paixão de ler” e “Cadeira cativa” e já ganhou certificados e prêmios relacionados à promoção cultural na favela. Segundo Samantha, este ano começou com o início da realização de um sonho, a construção de um espaço infantil que proporcione contato mais frequente com o conhecimento e cultura. “A princípio era um espaço de encontro onde os pais levavam as crianças que iam para os passeios até lá e na volta iam ao local buscá-las, mas está se tornando um espaço onde elas têm acesso a livros e outras coisas”, explicou a produtora cultural.
Para que o projeto continue dando certo, Samantha vende copos alusivos ao Ligação Cultural, com o resultado revertido para as obras do espaço infantil e para o projeto. “As pessoas podem comprar o copo no valor de 10 reais entrando em contato comigo e eu levo até elas”, explicou. Ainda de acordo com ela, o projeto tem a intenção de estruturar o pensamento cidadão nas crianças, fazer com que aprendam que existem regras e que é preciso respeitar as pessoas. “Eu quero passar pra elas que podem ser o que quiserem e que ninguém tem o direito de falar que eles não podem, romper com a ideia que favelado não pode chegar a algum lugar”, completou.
Para ajudar entre em contato com Samantha pela rede social do projeto aqui