Nesta quarta-feira (12), o candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores, Lula, realizou uma caminhada no Complexo da Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Não é a primeira vez que esteve em regiões periféricas, no dia anterior (11), esteve em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense. Além da passeata, o candidato conversou com líderes comunitários e encerrou o ato com um comício. Havia um carro com algumas figuras políticas apoiadoras como Jandira Feghali,Renata Souza, Elika Takimoto, Carlos Minc e Lindbergh Farias.
A ANF conversou com alguns membros de movimentos sociais que estavam presentes.
Kaká, da Frente Nacional Antirracista falou sobre a união de movimentos: “Estamos juntos, com outros sindicatos, cooperativas e coletivos. Queremos Lula presidente, queremos acabar com esse tempo de facismo, acabar com esse tempo em que o pobre, o preto, o negro, não está incluído nas pautas do governo.” Ele explica: “Queremos o governo Lula, porque no governo Lula nós somos pauta, nós pautamos também, nós somos ouvidos, sentamos à mesa e discutimos a direção do nosso país. O povo tá na rua e a favela quer Lula presidente.”
Fernando Fernandes, da Coordenação Estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que atua em regiões atingidas por enchentes e outras catástrofes naturais, a exemplo da cidade de Petrópolis, que mais recentemente sofreu com fortes chuvas e inundação: “A gente tá junto com Lula nessa caminhada porque a gente acredita que Lula é o melhor hoje. E a gente precisa retomar o país com mais soberania, com mais dignidade e direitos pro povo brasileiro. Infelizmente no último período foi retirado vários direitos e também vendido e entregue pros estrangeiros para grupos privados.
Vários recursos naturais que são estratégicos pro nosso país, pro nosso desenvolvimento como água e energia. Então a gente viu aí no último período a privatização de várias empresas públicas, como a privatização da Eletrobrás, que é a maior empresa de energia da América Latina e a Cedae aqui no Rio.“ Ele finaliza: “Então o que está colocado hoje, governo Cláudio Castro, Bolsonaro, só vem destruindo a nossa soberania, nossos direitos e a gente precisa mudar os rumos do nosso país.”
Também se via bandeiras de diversos partidos hasteadas por seus membros no meio do povo.
Luana Mota, da Frente da Mulher Trabalhista do PDT falou sobre como o governo do atual presidente lida com a pauta das pessoas com deficiência: “Eu sou mãe de pessoa com deficiência e nunca vou aceitar um presidente que quer escola especial para os meus filhos, que quer eletrochoque pra quem tem autismo.” E complementa: “E Lula é esse amor e compromisso com a democracia. Então eu vejo que não estou sozinha. São muitas famílias aqui que tem boas lembranças do governo Lula, que tem esperança na gestão dele, na pessoa que ele é, no afeto que ele tem.”
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