Ruas, praças e avenidas de centenas de cidades do país foram ocupadas desde as primeiras horas deste sábado (29), em todos os estados e no Distrito Federal.
Pessoas de várias idades, diversidade religiosa e de gênero, se uniram para protestar nas ruas de várias capitais, em todas as regiões do país, contra a politica genocida do atual governo federal.
A favor da vacinação, auxílio emergencial, isolamento social, exigindo investimento na educação, na política de geração de emprego e o impeachment do presidente foram algumas das pautas apresentadas por milhares de pessoas.
O Brasil já passou de 450 mil mortes pela Covid-19, ocupando assim o triste segundo lugar no mundo em números de óbitos devido a pandemia do coronavírus. Enquanto o plano de vacinação segue a passos lentos pelo país.
Respeitando as orientações das autoridades de saúde, brasileiros e brasileiras foram as ruas munidas de álcool gel, máscaras, cumpriram o distanciamento social recomendável, e com muita indignação, levaram cartazes, faixas, para expressar sua revolta.
Diante deste cenário que os movimentos sociais, sindicatos, coletivos e a sociedade civil representada por toda mobilização social que motivou a população ir as ruas e vencer o medo do vírus.
Violência policial
Em muitas cidades foram registradas agressões policiais contra os manifestantes. Denúncia de abuso de autoridade, confronto entre PMs e a população foram um dos momentos tensos durante os protestos.
Polícias tentavam dispersar a população jogando bomba de gás, atirando com bala de borracha e coagindo as pessoas que tentavam se proteger das agressões.
Populares e políticos também foram vítimas da violência policial como a vereadora Liana Cirne (PT), que foi agredida no Centro do Recife, e precisou de atendimento médico.
Atos simbólicos
Muita gente que não pode ir as ruas manifestar fizeram seus protestos em casa, na prota de prédio, penduraram bandeiras, faixas e cartazes nas janelas, e com palavras e frases de reprovação ao presidente Jair Bolsonaro, participaram dos protestos.
Panelaços, carreatas, buzinaços, manifestações virtuais também contribuíram para todo movimento deste dia. Hashtags como #vidasbrasileirasimportam #brazilianlivesmatter #29MForaBolsonaro, tomaram conta das redes sociais.
Os aplausos aos que estavam em manifestação foi também uma maneira que parte da população pode contribuir para fortalecer o protesto, demostrando o apoio ao protesto.
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