A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o Projeto de Resolução número 03/2023, que concede a Medalha Tiradentes, uma das maiores honrarias concedidas pela casa, para a Ministra da Cultura, Margareth Menezes.
A ministra possui um vasto legado de contribuições à cultura, sendo símbolo de potência vocal e social no universo afro-pop-brasileiro. É a primeira mulher negra no mais alto posto da gestão cultural.
Margareth é ganhadora de dois troféus Caymmi, dois troféus Imprensa, quatro troféus Dodô e Osmar, além de ter sido indicada para o Grammy Awards e GrammyLatino. Contabiliza 21 turnês mundiais. Além de uma grande artista, reconhecida nacional e internacionalmente, Margareth Menezes tem um trabalho incrível na gestão da Associação Fábrica Cultural, fundada em 2004 por ela.
Mulher negra pioneira
“Aprovar a entrega da Medalha Tiradentes para a Ministra Margareth Menezes é reconhecer uma trajetória brilhante como artista, ativista e gestora. Uma mulher negra pioneira, talentosa e dedicada a transformar a sociedade, sua gestão no Ministério da Cultura comprava isso”, comenta a deputada Verônica Lima (PT) .
A parlamentar ressalta que, na gestão de Margareth Menezes, o Ministério tem promovido uma revolução na Cultura. “Estão ocorrendo várias promoções de políticas públicas de fomento e valorização dos fazedores e fazedoras de cultura. É uma honra para mim poder conceder essa honraria para essa companheira incrível”, sintetiza.
Homenagem na Bahia
A ministra da Cultura também recebeu, no início de setembro, o título de madrinha da 20ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ da Bahia. A homenagem aconteceu durante evento em Salvador.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade responsável pela indicação, a escolha do nome se deu pelos méritos e pela grande representação social dos trabalhos que reverberam e transformam a vida das pessoas.
Neste ano, o tema da Parada foi Promovendo a Inclusão e a Diversidade no Ambiente Corporativo Pós-Pandemia. Destacou o efeito da pandemia na vida profissional da comunidade LGBTQIA+ e a contínua presença da LGBTfobia sistêmica na sociedade.
Representatividade nos cargos de poder
A posse de uma artista e mulher negra trouxe luzes novamente à cultura brasileira, que havia submergido frente aos dois grandes abalos que sacudiram o setor nos últimos anos: a pandemia da Covid-19 e a falta de amparo das políticas públicas desde que o Ministério da Cultura (MinC) foi extinto, em janeiro de 2019.
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