Mário Frias, da Cultura, não aprova nada na Lei Rouanet sem seguir o “patrão”

Secretário da Cultura, Mário Frias, não disse a que veio - Foto da internet

O pessoal da cultura, ressabiado desde a posse de Jair Bolsonaro no primeiro dia do ano passado e sufocado pela falta de atividades e de patrocínio pela pandemia desde os primeiros meses deste ano, manifesta nas redes sociais e colunas políticas da grande imprensa profunda preocupação com o ator Mário Frias na Secretaria de Cultura, em Brasília.

Desde o dia 2 deste mês nenhum projeto beneficiado pela Lei Rounet foi publicado no Diário Oficial da União, o que produtores culturais consideram alarmante, sobretudo considerando-se a paralisação das atividades culturais pela pandemia e a dificuldade que o setor encontra para se fazer ouvir no ambiente bolsonarista em que o titular da Cultura, a propósito de futuros projetos a serem aprovados para captação de recursos pela lei, diz coisas como “O patrão quer uma linha estética. E essa linha estética vai ser privilegiada”.