Cirurgião-geral entusiasta do tratamento do novo coronavírus com ivermectina apresentou sinais de contaminação há mais de dez dias e se automedicava com o vermífugo até o décimo segundo dos 14 dias da quarentena, quando o quadro de saúde se agravou e ele foi internado na UTI do Hospital anis Rassi, em Goiânia. Joaquim Inácio de Melo Júnior integra o grupo de médicos chamado Goiânia Frente à Covid-19, defensor da ivermectina contra a pandemia. O grupo distribuiu recentemente 1.800 kits do remédio na cidade de Aparecida de Goiânia a dezenas de famílias atraídas para receber gratuitamente o “Kit Covid”.
“Eu estou na ponta. Não estou fazendo pesquisinha randomizada não, porque não dá tempo. Não dá para esperar um ano para ficar pronto, assim como a vacina, que não vai ter esse ano não. Esquece! A vacina se chama ivermectina”, afirmou o cirurgião-geral, convicto do remédio que usava e prescrevia aos pacientes, com “a autoridade de 40 anos de experiência em medicina”.
Melo Júnior ainda disse que era o paciente de si mesmo: “Eu não procurei infecto (infectologista) nenhum para tratar de mim. Eu tratei a mim como tratei todos os meus pacientes”. Agora no leito da terapia intensiva, o médico conta com a mobilização de parentes e amigos para conseguir plasma para o seu tratamento. O Hospital Anis Rassi foi proibido de dar maiores informações sobre o paciente.