No dia 27 de dezembro de 2020, Lucas Matheus da Silva, 8 anos, Alexandre da Silva, 11 anos, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11 anos, foram jogar bola e não voltaram para casa. Um mês depois as famílias das três crianças continuam à procura dos meninos e também de mais pistas sobre o que teria acontecido com eles.
O meninos moram na comunidade do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro e tinham costume de ir brincar em um campinho próximo ao condomínio onde moram. Sem pistas concretas, a Polícia Civil enfrenta dificuldade de seguir uma linha de investigação.
Nesta quarta-feira, 27 de janeiro, a ONG Rio de Paz realiza um ato lembrando dos três meninos que ainda estão desaparecidos. A ação conta com três placas com informações e nome dos meninos na instalação da ONG, no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Ao portal de notícias Uol, o delegado e titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Uriel Alcântara definiu o caso como “complexo e atípico”. Segundo ele, estão sendo trabalhadas diversas análises, a última investiga um suposto envolvimento do tráfico de drogas.
Nas redes sociais e entre os moradores de Belford Roxo a pergunta que fica é somente uma: “Cadê os meninos de Belford Roxo?”.
Ajude no caso dos meninos de Belford Roxo
Além das investigações realizadas pela Core e DHBF, o Disque Denúncia e o programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação de Apoio à Infância e a Adolescência (Fia), estão recebendo qualquer tipo de informação que vá ajudar na localização dos meninos. As denúncias são feitas em sigilo e podem ser realizadas pelos números:
- Disque Denúncia: 2253-1177;
- Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense: 2779-6902 / 5834 ou 98596-7442;
- Programa SOS Crianças Desaparecidas: 2286-8337 e 98596-5296.
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