Junto com a pandemia do coronavírus fomos atingidos também por uma enorme carga de estresse, medo, angústias, ansiedades, preocupações alimentadas pela falta de perspectivas, pelo prolongamento desse cenário, somados a fatores socioeconômicos, a necessidade de adaptar-se a esse “novo normal” cumprindo todos os protocolos de proteção da nossa saúde. Todas essas demandas podem nos levar a um esgotamento emocional profundo.
Considerando que o sentir é individual e subjetivo, e que não existe receita pronta para conseguir manter o equilíbrio emocional e a saúde mental, talvez algumas práticas podem ajudar nesse processo, seja nesse cenário pandêmico ou não. Realizar uma espécie de “detox” mental, utilizando o recurso da distração, como ler, ouvir música, dançar, fazer exercícios físicos, entre outros recursos, com o objetivo de oxigenar o cérebro e o corpo dispersão, não para alienar, mas para mudar o foco, provocar estímulos positivos e evitar os excessos.
Para pessoas que não conseguem se distrair ou engajar com atividades lúdicas ou técnicas, o recurso do relaxamento pode ser válido. Relaxar no sentido de desacelerar o cérebro, realizar uma higienização mental através de meditação, exercícios de respiração, terapias complementares, que ajudem a identificar as tensões buscando sempre o bem estar.
Outra prática que pode auxiliar na busca por equilíbrio emocional é listar as demandas mentais, preocupações, angústias, esse exercício possibilita visualizar e compreender essas necessidades e direcionar o foco na busca por soluções, ajuda a canalizar as energias para um enfrentamento eficaz com foco na resolução dos problemas e diminuição dos danos.
Refletir e exercitar o olhar interno de maneira diária é extremamente necessário para alcançar o equilíbrio. Cuidar da saúde mental e emocional é um pilar do autocuidado.