Uma das principais teorias que norteiam o jornalismo chama-se teoria do espelho. Aprendemos ela na faculdade. Ela diz que “as notícias são como são porque a realidade assim as determinam”. Não é verdade! As notícias são como são porque os donos dos veículos e seus editores assim desejam. O jornal O GLOBO por exemplo, do qual inclusive sou assinante, já que como jornalista não posso deixar de ler o que outros veículos publicam, é um jornal tendencioso para a direita e que está mais preocupado em agradar seu público: A elite e a classe média. Alguns outos jornais estão mais preocupados em agradar sua tendência política, ou seu partido. Nós, da ANF, estamos preocupados em dar espaço para os pobres (está explícito em nosso editorial), querendo também sermos acompanhados por outras classes que queiram entender o universo das favelas.
O motivo de escrever sobre esse assunto é pontuar o que tenho acompanhado na imprensa, principalmente sobre a prisão dos “mensaleiros”. Uns publicam suas capas sobre a prisão, dada como histórica. Também há aqueles que exaltam o Ministro Joaquim Barbosa. Outros permitem que todas as semanas um colunista fale mal do governo atual, como se tivessem amnésia do que aconteceu antes do PT chegar ao poder. Como de fato não existe isenção na mídia, deixo minha opinião sobre as atuais publicações da imprensa acerca do mensalão e sobre o governo do PT:
Mídia e mensalão – Os outros partidos, que não o PT, tem tanta ou mais sujeira e até agora não foram para o banco dos réus. Espero que Joaquim Barbosa também mergulhe nas aguas abissais do que ocorreu e ocorre dentro deles. Gostaria de ver a mídia ficar tão em cima, como ficou dos que eram ligados ao Lula.
Governo do PT – Nunca em toda história do país vi tantas obras nas favelas e nunca vi também tanta atenção ser dada para os mais desfavorecidos. Também nunca vi tantos pobres e negros nos bancos das universidades. E por fim, nunca tanta renda foi distribuída, gerando com isso mais crescimento para o país.
Em tempo: Sou jornalista e sei que posso ser tendencioso como todos os demais colegas também podem. Não sou filiado a nenhum partido político, pois meu compromisso é com a ANF e com a população que mora nas favelas