Gisele Mendes de Souza e Mello, médica da Marinha, foi baleada na cabeça na manhã desta terça-feira (10) dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio. A médica teve sua morte confirmada nesta tarde às 16h32, depois de passar por uma cirurgia. Gisele participava de uma cerimônia em um dos prédios da unidade quando foi atingida.

A médica era capitã de Mar e Guerra e atuava como superintendente da unidade de saúde. De acordo com informações preliminares, o disparo teria ocorrido do lado de fora, na região do Complexo do Lins, onde a PM fazia uma operação e agentes foram atacados na comunidade do Gambá.

“Quando na Comunidade do Gambá, os policiais foram atacados por criminosos. Posteriormente o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias”, diz a PM. A Polícia Civil está investigando o caso.

Gisele, que liderava a área de geriatria, recebeu atendimento imediato de seus colegas e foi levada ao centro cirúrgico. No entanto, o estado de saúde da capitã já era grave.

Segundo a Sepol (Secretaria de Estado da Polícia Civil), a investigação está a cargo da Marinha do Brasil. A pasta acrescentou “que já se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração”. 

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) expressou consternação pelo episódio ocorrido com a militar.

 “Este é mais um caso que expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública, colocando vidas inocentes em risco”, diz nota divulgada pelo colegiado.