Entregadores que trabalham para aplicativos prometem parar o serviço em todo o país, impedindo a saída de colegas dos shoppings desde o começo da manhã deste sábado, 25. É o terceiro movimento em menos de um mês, e hoje pretendem paralisar as atividades em escala bem maior dos que nas vezes anteriores e em muito mais cidades e assim chamar para a precariedade das condições de trabalho a que estão sujeitos pela grandes empresas de entrega de refeições e lanches: Rappi, iFood, Uber Eats e Loggi.
Sem qualquer vínculo empregatício, os entregadores reivindicam uma tabela mínima de cobrança pelo serviço e um reajuste do porcentual repassado a eles pelas entregas. Na capital paulista, os motoboys vão começar a se reunir em frente aos centros de compras por volta das 9 horas. Às 15, eles devem seguir até a Praça Charles Muller, em frente ao Estádio do Pacaembu, para avaliação do movimento e depois voltar aos shoppings por volta das 17 horas. Ontem, presidentes de seis centrais sindicais divulgaram nota conjunta em apoio à manifestação.