Ontem, dia 5 de abril, mais de três mil pessoas participaram do ato Mulheres Pela Democracia, no Circo Voador, na Lapa, Rio de Janeiro.
Mulheres de todas as organizações de bases comunitárias, sindicais, partidárias e independentes se uniram para articular a resistência pela manutenção do estado democrático de direito no Brasil, além das reinvindicações contra a possibilidade eminente do que tem sido chamado de golpe de estado. O tema machismo não ficou deixado de lado, principalmente quando foi falado sobre os direitos das decisões da mulher sobre o próprio corpo e situações fundamentais para seu bem estar, como o aborto, a violência psicológica e física sofrida por milhões de mulheres em todos os lugares. APresidenta do país, que está sendo exposta na grande mídia, que tenta tirar sua credibilidade perante a população, através de denuncias de comportamentos, com críticas com embasamento machista e intolerante, também foi lembrada. As absurdas divulgações de como a Presidenta trata seus colaboradores e a quantidade de remédios calmantes que ela toma foram abordadas pela imprensa. Se fosse um presidente homem, que no final do expediente tomasse um drink, será que seria taxado de cachaceiro? Ou se tomasse muitos remédios no horário de serviço, seria um chamado de drogado?
Quando mais de três mil pessoas fazem coro junto a mulheres organizadas por um ideal coletivo para o bem de todos, é preciso que toda a sociedade fique atenta para este novo momento da nossa história, que não pode passar em branco.
