Muitos campos de pelada em favelas viram nascer vários craques do futebol, entre eles Romário, Paulo Cesar Caju e Adriano Imperador. Alguns desses campinhos não existem mais, outros mudaram o piso de terra batida para grama sintética e uma parcela menor se mantém irretocável.
Fora das favelas, muitos perderam a guerra para a especulação imobiliária e viraram shoppings, supermercados e igrejas. Mas a rapaziada segue firme com a sua paixão e a bola continua rolando graças ao empenho dos aficionados e fominhas de plantão. É nesse universo que o Museu da Pelada gosta de transitar. E o que é o Museu da Pelada? Um espaço virtual, uma revista eletrônica onde damos espaço às resenhas e aos craques da velha guarda.
Também contamos as histórias dos personagens divertidos das peladas, como o perna de pau, o jogador estiloso e o xerifão, e dos caras de pau que foram jogar bola na lua de mel, no dia do nascimento do filho e até no dia da morte do pai.
Você tem boas histórias sobre o seu campo ou seus amigos? Pode ser alegre, triste, emocionante, o que importa é dividi-la conosco. A partir de agora selecionaremos as melhores e as publicaremos no jornal da ANF. Os melhores contadores de história acompanharão o Museu em suas entrevistas com os grandes ídolos do futebol. Além disso, nosso objetivo é criar o Guia de campos de pelada das favelas. Qual o melhor? Onde surgiu Adriano Imperador? Quais jogadores em atividade foram revelados na favela? Contamos com vocês!!!
Conte sua história para gente: contato@anf.org.br
Matéria publicada na edição de junho de 2018 no jornal A Voz da Favela