Pecê Ribeiro, advogado, jornalista, músico compositor e musicoterapeuta sabe bem do poder que tema música e o bem que ela faz à alma, sobretudo em tempos de isolamento social, solidão compulsória, ansiedade e depressão. E ele fala sobre a terapia através da música e sua utilidade, principalmente em época de isolamento social.
Apaixonado pela “arte das musas”, como dizem os deuses gregos, Pecê Ribeiro resolveu fazer Pós-graduação em Musicoterapia em 2019-20, e se formou aos 71 anos. Antes disso, sua intimidade com a música vem de quando se tornou compositor e cantor. Algumas das suas composições estão gravadas em três CDs autorais, “Inspiração”, “Com Arte e Prazer” e “Guerreiro da Paz”, além de Zeca Pagodinho.
“A musicoterapia é considerada hoje uma ciência cujo objetivo é curar através da música. No entanto, antes de curar, ela é instrumento para prevenir as doenças. A bem da verdade, a musicoterapia serve de apoio às demais ciências com a finalidade da cura e da prevenção. Amo a música, que é vital para mim, ela provoca alegria, dá ânimo e prazer, une, reúne, agrega as pessoas, como vejo nas minhas atividades musicais. Diante disso, ao perceber o poder benigno desta arte na alma das pessoas, procurei saber de que maneira ela é usada terapeuticamente e como se transformou em musicoterapia. Fiquei encantado com a descoberta, aí decidi fazer o curso”.
PC fala ainda sobre a música no período da pandemia que já se arrasta por mais de dois meses: “Se a música em dias normais faz muito bem, inclusive nos momentos de aflição, nas atuais circunstâncias é fundamental manter tranquilidade, a esperança e a depressão. Para isso, nesse recomendado confinamento, procure ouvir a música que gosta, inclusive assistindo a vídeos. Aproveite, também, para cantar, dançar, separado ou mesmo junto com alguém, neste caso com os devidos cuidados higiênicos e desde que não estejam contaminados. O recomendável é usar música que o paciente gosta – não importando o gênero, a dinâmica – rápida ou lenta -, os temas das letras. Importante é não usar as músicas que o paciente não gosta.”