Não se coloca pano novo em roupa velha, remendar um vestuário pode criar uma ilusão que o figurino ficará novo. E não está!

Neste caso não vale apenas a boa intenção.

Desta forma, uma seguinte parábola nos alerta para quão importante é buscarmos uma transformação de atitude que implicará diretamente no nosso dia a dia, em nossas vidas. A parábola a ser destacada é: Não de coloca vinho novo em odre (recipiente feito de pele de animal para armazenar, água, azeite, vinho…) velho.

Se buscarmos qualificações em diversos conhecimentos, que traga nutrientes para o nosso aprendizado e não praticarmos o compartilhamento desse aprendizado, exercitarmos a troca de experiências, buscando os diversos saberes para um bem coletivo, certamente estaremos fadados a nos tornarmos obesos intelectuais.

Principalmente quando essa busca desenfreada ocupa todo nosso tempo e não conseguimos ter uma vida social, que nos permita estar amadurecendo nossas relações interpessoais, seja com pessoas próximas ou com alguém que iremos encontrar na saída do portão, na curva, no ônibus, enfim…

Iniciamos sempre um novo ano com metas e planos e algumas lamentações de coisas que não que não conseguimos realizar no ano anterior, e em muitos caso não fazemos uma autocritica. Será que fiz o que era essencial para realizar tal feito?

Nossas práticas se tornaram tão repetitivas que estamos vivendo no modo automático, assim, nada muda se nada muda.

Voltando a parábola, de nada adianta as inúmeras tentativas de nos preencher com coisas novas, visitar lugares novos, se nossos odres( recipientes, corpos, mentes), continuarem antigos, desgastados. ” Para sair da pobreza (seja qual for), é necessário primeiro sair da ignorância”.

Artigo anteriorProjeto combate o uso de drogas nas escolas
Próximo artigoBibliotecas comunitárias: um mundo de possibilidades
Paulo de Almeida Filho
Jornalista, Especialista em Comunicação Comunitária, Mestre em Gestão da Educação, Tecnologias e Redes Sociais - UNEB - Universidade do Estado da Bahia. Editor da Agência de Notícias das Favelas. Pesquisador do CRDH- Centro de Referência e Desenvolvimento em Humanidades - UNEB - Universidade do Estado da Bahia. Professor de Pós Graduação, em Comunicação e Diversidade, na Escola Baiana de Comunicação. Assessor da REDE MIDICOM- Rede das Mídias Comunitárias de Salvador. Membro do Grupo de Pesquisa TIPEMSE - Tecnologias, Inovação Pedagógicas e Mobilização Social pela Educação. Articulado Comunitário do Coletivo de Comunicação Bairro da Paz News. Membro da Frente Baiana pela Democratização da Comunicação. Integrante do Fórum de Saúde das Periferias da Bahia. Membro da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito- Núcleo Bahia. Integrante da Rede de Proteção de Jornalistas e Comunicadores Coordenador Social do Conselho de Moradores do Bairro da Paz, EduComunicador e Consultor em Mídias Periféricas.