“Não tira a boca da botija e quer o dote”

Créditos: reprodução da internet

Penúltima escola da noite, a Inocentes de Belford Roxo não encontrou mais chuva na avenida. Com o enredo “O Frasco do Bandoleiro”, a escola fez um paralelo entre as crendices de pessoas que guardavam fortunas enterradas em seus quintais no Nordeste do país e cenas de casos atuais de corrupção. A tricolor belforroxense ficou em quarto no carnaval do ano passado e busca repetir o título do grupo de acesso, que conquistou em 2012.

A comissão de frente lembrou filmes do cangaço, que têm como ícones Maria Bonita e Lampião, trazendo a visão dos cangaceiros cinematografados por Benjamin Abrahão, marcante a estética dos bandoleiros da caatinga.

As 16 alas representaram elementos típicos do nordeste brasileiro e do cangaço, como cuias de farinhas, cumbucas de grãos, garrafas de dendê e chaleiras. Além disso, mostraram aventuras de bandoleiros, pelo sertão, e de rendeiras. A última ala tratou de poetas repentistas do adeus ao cangaço brasileiro.

Os 4 carros alegóricos mostraram ambientes fundamentais para a história dos bandos de Lampião, como o Raso (margens do Rio São Francisco) e a Serra de Angicos. O segundo carro resumiu a ideia de “frascos” do enredo, “o que guarda”. Reuniu todos os elementos das concepções plásticas do seu setor, mostrando cinema, cangaço, comerciantes e vilarejos.

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