Negritude de valor

Créditos: Ana Beatriz Moda

Penúltima escola a desfilar neste sábado, a Império da Tijuca trouxe o enredo “Império do Café, o Vale da Esperança”, que mostrou a importância do trabalho de escravos negros na construção da riqueza cafeeira no Brasil e do surgimento das cidades do Vale do Café, no interior do estado do Rio de Janeiro, região de suma importância para o desenvolvimento do estado.

As 24 alas mostraram que o cultivo na região começou com muita dor e sofrimento. Escravos trabalhavam sob forte sol e sem qualquer tipo de descanso. Destaque para a forte religiosidade e as matrizes africanas que deram forças àquelas pessoas tão maltratadas. As alas passaram por elementos da cultura cafeeira escravista, representando a força do negro, o fruto da terra e barões do café. Como hoje essa indústria entrou em decadência, o final do desfile representou atividades que a substituíram e predominam atualmente, como a pecuária e a mineração. Os 4 carros alegóricos marcaram e separaram épocas.

A escola busca voltar ao grupo especial, onde esteve pela última vez em 2014. Possui quatro títulos da série A e vem de três ano consecutivos conseguindo o 7º lugar no grupo de acesso.

Créditos: Ana Beatriz Moda