Hospitais da rede pública municipal do Rio de Janeiro ganharam um reforço na luta contra o Coronavírus, dado por costureiras de escolas de samba que vão costurar capotes descartáveis, que são parte dos equipamentos de proteção individual, para os profissionais de saúde. Convênio de parceria foi firmado na sexta-feira, 3, com as costureiras da Unidos de Padre Miguel e da Vila Isabel. A RioSaúde vai coordenar os trabalhos.
A empresa municipal também fornecerá a matéria-prima, máscaras e álcool em gel proteção e higienização das costureiras antes de manusear o tecido.
Só no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência para tratamento da Covid19, são utilizados por dia 2 mil desses capotes. Por ser um material descartável, é necessária a reposição constante.
“Essa é uma demonstração de capacidade criativa da empresa na gestão da saúde. Diante da dificuldade de conseguir a quantidade necessária de capotes no mercado, nos reinventamos em busca de soluções e encontramos acolhida já em duas escolas de samba, a quem muito agradecemos por entrar conosco nessa empreitada”, diz o presidente da RioSaúde, Marcelo Roseira, que espera ampliar o leque de ateliês de escolas de samba nesse apoio.
O material utilizado corresponde às exigências das normas técnicas: tecido específico, TNT de gramatura 30.