O Complexo de Favelas do Caju e a sua história

Complexo do Caju - Créditos repodução
O Caju é um bairro da Zona Portuária do município do Rio de Janeiro. É um dos bairros mais antigos da cidade. Já foi um bairro nobre, mas hoje se tornou mais um complexo de favelas da localidade.
A comunidade que fica próximo ao bairro de São Cristóvão, é conhecida por abrigar a parte mais importante do porto, a ponte Presidente Costa e Silva, e também os cemitérios Memorial do Carmo, São Francisco Xavier, Ordem Terceira da Penitência, e o Cemitério Comunal Israelita.
A origem do nome do bairro é interessante. As chácaras e sítios da região tinham muitos cajueiros, mas há outra versão que diz ser devido  a um morro localizado no bairro que tinha o formato de uma castanha de caju.
Com aproximadamente o total de 20,477 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,  o complexo conta com a presença de 8 pequenas favelas: São Sebastião, Ladeira dos Funcionários, Quinta do Caju, Parque Nossa Senhora da Penha (Manilha), Parque Boa Esperança (Chatuba), Parque Conquista (950 ou 9 galo), Clemente Ferreira e Parque da Alegria.
Apesar de ser um bairro esquecido pelas autoridades, o Caju fez parte de um importante trecho da história do nosso país. Lá fica localizada a Casa de Banhos de D. João VI que serviu para os banhos medicinais de sua majestade após ser ferido por um carrapato.
O local abrigou parte dos 18 mil portugueses que vieram junto a família real. A Quinta onde o Rei tomava banho encontra-se preservada, e abriga atualmente o Museu da Comlurb, constituindo-se em um dos singulares espaços históricos da cidade do Rio de Janeiro. A região tornou-se a primeira região de banho de mar da cidade, sendo frequentado por toda a família real até D. Pedro II.