Já é sabido que a pandemia do novo coronavírus escancarou as desigualdades, de toda ordem, existentes por todo o mundo e principalmente no Brasil.

Injustiças e desigualdades sociais alimentadas pelo capitalismo, resumidamente definido como: sistema econômico e social baseado na propriedade privada e na acumulação de capital, tendo como principais características o trabalho assalariado e um sistema de preços e mercados competitivos.

A pressão do sistema capitalista é perversa. São nítidas as manobras de comunicação dos governos estaduais e municipais ( exemplo de Recife-Pernambuco), com apoio do governo federal, na tentativa de convencer a população de que a pandemia está sob controle ou até mesmo diminuindo.

Contabilizando e trazendo para os noticiários locais, as altas médicas, as liberação de leitos, indicando a queda da curva de infectados, associando contraditoriamente o “sucesso” às medidas de isolamento social, que nunca chegaram ao número ideal de 70%.

A reabertura gradativa do comércio já levou muitas pessoas às ruas, e em algumas cidades já lotaram shoppings, que mesmo promovendo medidas de segurança sanitárias, enfrentam dificuldades em cumprir o de distanciamento social.

Se as pessoas não estão respeitando as medidas de quarentena, pra ficar dentro de casa, certamente não vão respeitar distanciamento, em shopping e ou comércio em geral.

Em diversos países, cidades que relaxaram as medidas de isolamento social estão se depararam com surtos de novos casos, e estão recuando da decisão, como é o caso das periferias de Lisboa, em Portugal.

É um verdadeiro pagar pra ver, no entanto nessa conjuntura, paga-se com a saúde e a vida das pessoas.