O Samba que a nega gosta

 

No dia nove de maio, das 14 às 21 horas, no  Grêmio Recreativo Escola de Samba Difícil é o Nome, em Pilares, acontecerá a primeira roda de samba produzida por mulheres negras, cujo nome é: O Samba Que A Nega Gosta!

A Roda tem por finalidade incentivar estas mulheres a lutar pelo espaço que é predominantemente controlado pelo universo masculino e além de quebrar a hegemonia patriarcal, a roda tem o intuito de motivar as mesmas ao empreendedorismo sociocultural.

Na coordenação executiva do evento está a Rapper Rosilaine Bragança, mais conhecida como Negra Rose. Além de ser Rapper, roteirista e cantora, foi produtora dos eventos “Empreenda Mulher Negra” e o Ciclo de Debates “Empoderamento da Palavra Feminina” com o grupo de Rap Feminino Dandas Mulheres de Atitude. Foi uma das Coordenadoras do Projeto Articulação Juventude Viva, da Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz no Rio de Janeiro.

Carolina Machado está vivenciando seu primeiro trabalho como produtora, a mesma é “do lar” e sentiu a necessidade de ter uma profissão e ser exemplo para outras mulheres que não têm voz.

Dayse Lucia montou seu pequeno buffet de festas na comunidade da Cruzada São Sebastião, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e está embarcando com força e coragem na produção da roda de samba. A mesma tem feito uma divulgação intensa, por acreditar que é possível fazer uma discussão pautada nas relações de gênero dentro do mundo do samba.

Na programação cultural, o evento terá a presença do grupo feminino de samba Moça Prosa, grupo este que comanda todo primeiro domingo do mês o samba de raiz na Pedra do Sal. Além do grupo, teremos as turbanteiras Oyaya que vão abrilhantar nosso evento ensinando as técnicas de como amarrar lenços e turbantes.

O GRES Difícil é o Nome fica na Av. Dom Hélder Câmara, 6990, em  Pilares. Mulheres não pagam, e homens pagam R$ 7,00.

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