As obras do teleférico do Complexo do Alemão entram na fase final em ritmo acelerado. Além dos cabos que já foram instalados, as estações estão sendo finalizadas e as casas do entorno que receberão melhorias já estão em obras. A proposta também é transformar o teleférico num pólo irradiador de cultura, levando para as estações bibliotecas, salas de leitura e auditório. São, ao todo, seis estações entre Bonsucesso e a Fazendinha, que irão integrar todo o complexo e garantir à população mais velocidade e qualidade no transporte do dia-a-dia.
Esse é o primeiro teleférico integrado ao transporte de massa do país e deverá atender cerca de 30 mil usuários ao dia. Hoje, quem chega à estação ferroviária de Bonsucesso e mora na Fazendinha leva, em média, mais de uma hora e meia de deslocamento. Com o novo sistema o mesmo trajeto será feito em 16 minutos. A expectativa é de que a região transforme-se em um importante ponto turístico da cidade, dinamizando a economia local e construindo novas oportunidades para a população.
– Estou muito animada com o teleférico, porque ele, certamente, irá atrair turistas e melhorar a condição de vida da população. Pela primeira vez, em 48 anos que moro na comunidade, vejo entrarem obras que valorizam a região e projetos que garantirão uma vida melhor para todos. Há muito precisávamos de uma atenção como estamos recebendo agora – frisou a maranhense Célia Fernandes, de 59 anos, que mora a 48 anos no Morro da Baiana.
O teleférico tem 3,5 quilômetros de extensão e contará com 152 gôndolas, com capacidade para dez passageiros cada. Além da integração com a estação ferroviária de Bonsucesso, estão em fase de conclusão as estações do Morro do Adeus, Baiana, Alemão, Itararé/Alvorada e Fazendinha. Além da obra das estações e de quadras esportivas, foram construídas ruas de acesso, feitas obras de urbanização, com a construção de praças e plantio de grama em determinadas áreas de encostas, além da melhoria das casas próximas.
Já foram entregues na comunidade 728 unidades habitacionais; áreas de lazer e esportivas; um Centro de Educação Tecnológica e Profissionalizante (Cetep); o colégio estadual Jornalista Tim Lopes; um Complexo de Atendimento à Saúde (CAS), com uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24H); sistema de distribuição de água, coleta de esgotos e sistema de drenagem da Rua Canitar.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Obras