A ONG TETO, que se tornou oficialmente uma fundação sem fins lucrativos em 2001, no Chile, se expandiu para diversos outros países, incluindo o Brasil em 2007, e desde então constrói casas de emergência para pessoas em situação de pobreza e falta de acesso.
Atualmente eles trabalham não só construindo, como procurando soluções concretas para os problemas que são enfrentados diariamente pelas famílias, através das equipes de comunidades, que visitam os territórios, conversam com os moradores, com as lideranças comunitárias, e buscam soluções principalmente para questões de moradia, planejamento e revitalização de áreas.
As atividades de construção de casas estava suspensa a cerca de um ano e meio devido a pandemia, e agora voltaram com as devidas medidas de segurança, número reduzido de pessoas, assim como o tempo de duração, que anteriormente era feito em um final de semana com pernoite em escolas das comunidades, e agora foram divididos em dois finais de semana, com a metade dos participantes, e voltando para suas casas ao final do dia.
Durante o final de semana foram construídas 3 casas por comunidade: Vila Beira Mar, Colômbia e Jardim Gramacho; cada casa com 6 voluntários, a intendência que cuidava da alimentação, equipe médica, logística, e os monitores que passavam pelos terrenos para acompanhar os detalhes e também ajudar com a força de trabalho.
Cada construção traz um tema a ser refletido e debatido durante os dias, e esta foi “O essencial é mesmo invisível aos olhos?” levantando a questão dos trabalhos essenciais, como garis e entregadores de delivery, que seguem na linha de frente mesmo com o vírus, colocando suas vidas em risco e recebendo pouco ou nenhum suporte, além de serem inviabilizados e não terem sua importância reconhecida.
Trabalhos como esse se mostram cada vez mais necessários, tendo em vista o cenário de desigualdade que só cresce e a falta de acesso aos recursos básicos, que são direito de todo ser humano, como um teto para morar. A casa própria não deveria ser sonho de ninguém, pois é um direito. Enquanto boa parte da população não tem uma casa digna para morar, comida no prato, saneamento básico e condições mínimas para que se viva com bem estar, seus sonhos serão sempre atravessados pelas necessidades básicas que não estão sendo atendidas.
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