Os americanos apoiam o golpe das urnas fraudadas

Dudu está no centro d conspiração.

O deputado Eduardo Bolsonaro, mais conhecido pelos amigos do irmão Carluxo como “Dudu Bananinha”, visitou o ex-presidente Donald Trump logo após o segundo turno das eleições no Brasil em seu resort particular na Flórida, o Mar-A-Lago, fundado em 1927 e incorporado ao seu patrimônio em 1985. Lá, esteve com Steve Bannon, o mago das fake news, e Jason Miller, antigo porta-voz de Trump e atual manda-chuva da empresa de mídia social Gettr. O tema do encontro foi “censura online e liberdade de expressão”, mas seria mais honesto dizer “liberdade para mentir, denegrir, difamar, injuriar e xingar os adversários até vencer a eleição”.

Explico: Bannon é o fundador da Cambridge Analytica, empresa dedicada a coletar informações pessoais de donos de perfis no facebook e outras para definir suas áreas e interesse, preferências de consumo, gostos pessoais, informações que os tornem destinatários preferenciais de mentiras disparadas no Face. Assim, aproxima grandes contingentes de eleitores potenciais dos programas e ideias do candidato Trump. Foi assim, com esse trabalho dedicado de formiga, que Donald Trump conseguiu se eleger em 2016, surpreendendo a máquina do Partido Democrata e também a dos próprios republicanos. O resto é História.

Mas o que Eduardo foi fazer em Mar- A-Lago? Aliás, o que ele estava fazendo no dia seis de janeiro em Washington, quando trumpistas revoltados planejavam a invasão do Congresso para dois dias depois? O que tanto os Bolsonaro têm a conversar e a aprender com aquelas pessoas? São perguntas que o jornal Washington Post tenta responder, pelo menos em parte:

“Essas conversas espelharam os debates que se desenrolam em Brasília, onde os apoiadores de Bolsonaro estão discutindo os próximos passos para seu movimento populista conservador. Esse movimento está enfrentando um acerto de contas não muito diferente do americano logo após a derrota de Trump em 2020 sobre como se sustentar quando seu carismático porta-estandarte for derrotado.”

O jornal acrescenta que os americanos estão bem mais atuantes no grupo bolsonarista do que imaginamos: “A direita brasileira tem algumas vantagens neste novo ano, quando o ex-presidente esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva assumirá o cargo. Enquanto Bolsonaro perdia, seu partido e aliados ganhavam no Congresso e nos governos. Dezenas de milhares de seus apoiadores continuam acampados fora de bases militares em mais de 20 cidades, alguns pedindo aos comandantes que intervenham na votação.”

Em poucas palavras, até a mídia dos Estados Unidos leva mais a sério do que nós as manifestações antidemocráticas às portas dos quartéis, dos tribunais…

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