Paraíba: mulheres são resgatadas em situação análoga à escravidão

Crédito: MPT/PB

De acordo com o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), duas mulheres, de 38 e 57 anos, que teriam começado a trabalhar como domésticas ainda na infância foram resgatadas em situação análoga à escravidão.

As mulheres não não tinham direito a férias, folga, a direitos trabalhistas e viviam nas casas onde trabalhavam. Elas estão sendo acompanhadas por profissionais de Saúde, além de terem assistência com relação aos direitos trabalhistas.

Agora, elas recebem seguro-desemprego pelos próximos três meses. Além disso, serão apoiadas no que diz respeito à reinserção no mercado de trabalho.

Os acusados da prática de trabalho análogo à escravidão vão responder à Ação Civil Pública, além de serem obrigados a apagar as verbas trabalhistas previstas em lei. Além disso, devem responder aos desdobramentos jurídicos, que surgem a partir das investigações no âmbito penal.

Apesar de os responsáveis já serem identificados, eles não foram presos porque, segundo o MPT, estão colaborando com as investigações.

O MPT também reforçou a necessidade da denúncia no combate a esse tipo de atividade, que pode ser feita através do Disque 100.

Os estados de Goiás e Minas Gerais lideram a quantidade de resgates. Os trabalhadores foram encontrados principalmente em serviços de colheita em geral, cultivo de café e criação de bovinos para corte.

A operação reuniu Ministério Público Federal (MPF); Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho; Ministério Público do Trabalho (MPF); Polícia Federal (PF); Defensoria Pública da União (DPU); e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Gostou da matéria?

Contribuindo na nossa campanha da Benfeitoria você recebe nosso jornal mensalmente em casa e apoia no desenvolvimento dos projetos da ANF.

Basta clicar no link para saber as instruções: Benfeitoria Agência de Notícias das Favelas

Conheça nossas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/agenciadenoticiasdasfavelas/

Facebook: https://www.facebook.com/agenciadenoticiasdasfavelas

Twitter: https://twitter.com/noticiasfavelas