Depois de considerar a Umbanda patrimônio imaterial da cidade, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) vai cadastrar os terreiros localizados no Rio de Janeiro. Até o dia 31 de dezembro, as instituições interessadas podem passar todas as informações ao IRPH.
O objetivo do cadastramento é mapear e criar uma valorização da religião. Desde a semana passada, quando o prefeito Eduardo Paes assinou o decreto de proteção, mais de 70 instituições já procuraram a prefeitura. As instituições interessadas devem enviar um e-mail para cadastroumbanda.irph@gmail.com com uma apresentação da instituição que conte a história, as atividades e o calendário de festividades. Fotos, reportagens e outros documentos que comprovem a história da instituição e suas relações com a cidade e seus moradores podem ser enviados. O cadastro deve contar com o nome do responsável pelo terreiro, telefone e e-mail. Se a instituição tiver um estatuto, registro ou outro tipo de formalidade, os documentos também deverão ser anexados.
Após a análise, o IRPH vai divulgar a lista completa dos terreiros que farão parte do cadastro. A primeira instituição cadastrada foi a Tenda Espírita Vovó Maria Conga de Aruanda, situada na Rua São Roberto, nº 20, no Estácio. A instituição foi a pioneira e a responsável pelo pedido de análise da Umbanda como patrimônio da cidade. “É importante que os terreiros nos procurem e passem a maior quantidade de informações. A criação deste cadastro será um marco na luta pelo respeito à diversidade religiosa”, destaca o presidente do IRPH, Washington Fajardo.