Hoje completamos três semanas da invasão aos prédios públicos em Brasília. Vinte e um dias depois da maior imbecilidade dessa gentalha burra e criminosa – são atributos diferentes: alguns são só imbecis; outros criminosos; e há quem conjugue os dois predicados.
A inabilidade política dos golpistas é tamanha que, se eu fosse listar, não haveria espaço. Começa com a incapacidade do líder máximo da canalha, um fraco metido a Messias que, como todo sujeito autoritário, é um covarde, prostrado após a derrota eleitoral. Está perdidinho e, se fosse gente, poderia até ser digno de pena.
Se tivesse ao menos dois neurônios, o ex-capitão e ex-presidente teria sabido capitanear seus ex-votos. E eram muitos, quase 60 milhões. Mas se escondeu, enquanto seus zumbis se decepcionavam ou, mais louco ainda, viam sinais invisíveis de alguma possível mensagem que ele estivesse passando com seu silêncio…
A birrinha para não transmitir a faixa presidencial gerou uma cena histórica, a mais emblemática de todas as posses presidenciais e uma das mais relevantes em 522 anos de história brasileira. A diversidade subiu a rampa, foi lindo, emocionante. Se o líder máximo do golpismo tivesse passado a faixa, teria evitado o bônus para o adversário, mas…
Aí veio a invasão aos prédios públicos. Apesar da conivência de golpistas fardados e engravatados, foi o maior tiro no pé. Se não tivessem invadido, os acampamentos teriam sido suportados, como estavam sendo, mantidos em fogo baixo. Mas não, os otários resolveram ir pra cima. E o que aconteceu?
Colocaram contra eles até quem os apoiava. Imaginem, o Arthur Lira foi contra, ou melhor, fez um pronunciamento público contrário, o que pode ser bem diferente do que ele pensa. Mas, enfim, o jogo de cena muitas vezes é a regra do jogo.
Se o novo governo tivesse tirado essa gentalha burra e criminosa das ruas, teria levantado vozes contrárias, pareceria revanchista, autoritário. Com a invasão, deram o argumento. Quem agora vai ser contra prender os invasores? Até Tarcísio de Freitas se apressou em manifestar reprovação, o que pode ser bem diferente do que ele pensa, etc.
Antes, durante e depois da invasão essa gentalha burra e criminosa foi fazendo vídeos e fotos, o que, para quem tem ao menos dois neurônios, significa gerar provas. Vocês viram a cena do otário querendo quebrar a câmera de segurança com extintor? Ao olhar pra ela de frente, gerou nítidas imagens de sua fuça, desde então reconhecível em qualquer lugar. E o extintor quase caiu em cima dele. Seria uma prova de fogo para o extintor, dada a dureza da cabeça em que iria colidir.
São sucessivos atos de burrice. E virão outros. Sonho, especialmente, com o líder máximo do golpismo sendo preso no aeroporto, ou melhor, descendo algemado do avião. Se tivesse ao menos dois neurônios, estaria aqui. Seus amiguinhos policiais, ao prendê-lo, dariam um jeito de sair com a viatura de vidros fumês pelo estacionamento, rapidinho, atropelando os repórteres. Teríamos aquela imagem do vulto de alguém no banco traseiro, nada mais. Porém, desconfio que não será assim.
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