Aporofobia, medo, rejeição, hostilidade e aversão às pessoas pobres e à pobreza. A palavra “aporofobia” tem tido grande repercussão no Brasil com uma campanha do padre Júlio Lancellotti contra as cidades que a praticam.
Em São Paulo, um projeto de lei que proíbe técnicas de construção hostil e restringe o uso do espaço público e leva o nome de “Padre Júlio Lancellotti”, foi aprovado em novembro.
Este ano, no mês de fevereiro, o padre Júlio quebrou blocos de paralelepípedos instalados pela Prefeitura de São Paulo na parte inferior de viadutos na Zona Leste da capital.
Em vez de acolhimento e políticas públicas que garantam dignidade, as populações em situação de rua, diversos estabelecimentos e até mesmo locais religiosos utilizam grades, pedras, entre outros materiais que impedem que pessoas em situação de rua abriguem-se ou deitem no local.
Aporofobia
Em 2017, o neologismo foi escolhido como a palavra do ano pela Fundación del Español Urgente (Fundéu), e incorporado aos dicionários da língua espanhola.
O conceito foi estabelecido pela filósofa espanhola Adélia Cortina há mais de 20 anos, a partir da junção dos termos gregos, Á-poros (pobre) e fobéo (aversão).
O texto do projeto de lei em São Paulo, ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário para ser aprovado.
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