Por meio do sistema, a pessoa poderá escolher qual órgão deseja doar — medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos. No Brasil, a maioria das pessoas na fila única nacional de transplantes aguarda a doação de um rim, seguido por fígado, coração, pulmão e pâncreas. O Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Saúde, lançou a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), uma plataforma inovadora que visa realizar o desejo dos doadores e contribuir para o aumento do número de transplantes em todo o país. A iniciativa faz parte da campanha “Um Só Coração: seja vida na vida de alguém”.
Para fazer a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, o interessado deve preencher um formulário na internet – acesse aqui:https://www.aedo.org.br/
O compromisso dos cartórios de notas com a implementação e operacionalização da AEDO é fundamental para alcançar os objetivos almejados, assegurando que a nobre vontade dos doadores seja respeitada e efetivada de forma eficiente e transparente dentro do ordenamento jurídico brasileiro. Para se ter uma ideia dos dados, em 2023, foram realizados 9.244 transplantes de órgãos e 16.026 transplantes de córnea no Brasil.
O processo de emissão da AEDO é intuitivo e eficiente. Após solicitar o Certificado Digital Notarizado no site www.aedo.org.br, o solicitante realiza uma videoconferência com o tabelião de notas para emissão do documento. Em seguida, preenche um formulário indicando os órgãos que deseja doar e assina eletronicamente o documento com seu Certificado Digital Notarizado. O documento é então gerado automaticamente e integrado à Central Nacional de Doadores de Órgãos, pronto para consulta imediata.