O Coletivo Resistência Preta-CRP convida para a Plenária Popular Comunitária, que vai acontecer dia 04 de junho de 2022, a partir das 9hs, no Teatro Caetano Veloso, na Universidade Estadual da Bahia-UNEB, Cabula, em Salvador, para o debate: A periferia é central, perspectivas para as eleições 2022.
O Coletivo Resistência Preta-CRP, uma instituição social do movimento negro que atua na cidade de Salvador, com foco exclusivo para os territórios negros e sua afro inscrição, que reúne agrupamentos comunitários como: associações, centros culturais, creches, quilombos, marisqueiras, pescadores, grupos culturais, grupos de poetas e poetisas, grupos de linguagens urbanas, núcleos de juventude, terreiros e grupos organizados de mulheres negras.
E, dentre os objetivos que consolida a existência do Coletivo Resistência preta, enquanto plataforma, está em organizar permanente as instituições comunitárias, potencializar as lideranças, promover a conexão intercomunitária e congregar as bandeiras de lutas, visando a preservação e proteção digna da população negra, criando espaços de debates, à partir das suas pautas prioritárias que verse sobre a necessidade vital da juventude negra, mulheres negras, quilombolas, direito a cidade, emprego e renda, cultura/esporte, educação, direito à moradia, povos tradicionais, criança e adolescentes, políticas públicas, Direitos humanos e Segurança pública.
Dessa forma, apresenta e convoca para o Encontro Popular Comunitário, com o tema: A Periferia é Central, Perspectivas para as eleições 2022, ação idealizada pelo Coletivo Resistencia Preta e construída pelos diversos agrupamentos de luta comunitária, com o objetivo de orientar sobre pautas que compõem um conjunto de demandas, pois dizem respeito às lutas dos movimentos sociais que disputam os rumos da sociedade e construir possibilidades para o povo trabalhador, a juventude negra, as mulheres negras, das populações mais pobres e de todos aqueles e todas aquelas que são vítimas do capitalismo.
Esse momento de extrema crise econômica, política e institucional é preciso criar o exercício cotidiano pela defesa, recuperação e aprofundamento do Estado Democrático de Direito, uma tarefa que necessita promover a convocação do povo para exercitar o diálogo. Ademais, é necessário apresentar saídas para enfrentar e destruir o genocídio, as desigualdades sociais e escravagistas nos territórios, que mantêm a narrativa de inferioridade do povo negro e periférico, que a juventude deve ser alvo do Estado e das estatísticas, e de que as riquezas naturais devam permanecer nas mãos dos mesmos grupos radicais, racistas e antinegro.
Entendemos que, somente de forma convergente, podemos construir caminhos para reverter o afastamento da participação política do povo nas tomadas de decisões, pelas vias da reflexão e direcionamento para a construção das políticas para abarcar toda essa diversidade, assim como elaborar políticas públicas para definir caminhos políticos, a partir de leis, planos orçamentários, reformas estruturais e variadas medidas para efetivar a existência da população negra.
Outras informações através do telefone 71- 99117.8531, falar com Dhay Borges
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