Dez artistas da palavra do Recôncavo baiano participam de uma experiência internacional de aquilombamento, compartilhando com artistas do caribe colombiano e cubano o intuito de envolver e desenvolver intercâmbios lítero culturais emancipatórios e sustentáveis. O Quilombo Amefricano de Literaturas acontecerá em três edições, três cidades portos; três dias em cada uma delas: a primeira edição em La Havana (Cuba), a segunda em Cartagena de Índias (Colômbia) e a terceira em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia.

Fazem parte desse Quilombo, Andrea Coutinho, Davi Nunes, Endi Kethleen, Fernanda Nascimento, Valdir Alves, Giselli Oliveira, João Vanderlei de Moraes Filho, Joseane Soares, Radi Oliveira e Roni Bonn, cada um, uma, com sua poética, produzirá oficinas de escrita, fotografia, contação de histórias, conversatórios sobre políticas culturais e bibliodiversidade, Atelier de Leitura e Salvaguarda.



Ao longo da semana, vamos apresentar o Quilombo, parceiros e parceiras da Casa de Poesia de Havana, da Casa de Poesia Luiza Carlos Lopez, da Coleção Anverso. Além de cada artista e instituição que formam o Quilombo da Palavra, e todos os passos dessa travessia. Dez artistas por dois países compartilhando e construindo poéticas emancipatórias em comunidades-rede da Améfrica Literária.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022

Após visitar Cuba e Colômbia, o grupo fará apresentações em Cachoeira-BA
Após visitar Cuba e Colômbia, o grupo fará apresentações em Cachoeira-BA
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Valdeck Almeida de Jesus
Valdeck Almeida de Jesus é jornalista definido após várias tentativas em outros cursos, atua como free lancer, reconhecendo-se como tal há bastante tempo. Natural de Jequié-BA (1966), e escreve poesia desde os 12, sendo este o encontro com o mundo sem regras. Sua escrita tem como temática principal a denúncia: política, de gênero, de raça, de condição social, de preconceitos diversos: machismo, homofobia, racismo, misoginia. Coordena o movimento “Galinha pulando”, o qual pode ser visto no blog, no site e nas publicações impressas. Este movimento promove anualmente um concurso literário, aberto a escritores(as) do Brasil e do exterior. A poesia lhe trouxe o encantamento, mundos paralelos, as trocas, a autocrítica, a projeção de si e de outro(s), maior consciência de classe e de coletivo. Espera que as sementes plantadas se tornem árvores, florescendo e frutificando em solos assaz diversos. Possui 23 livros autorais e participa de 152 antologias. Tem textos publicados em espanhol, italiano, inglês, alemão, holandês e francês. Participa de vários coletivos da periferia de várias cidades, bem como de algumas academias culturais e literárias.