Um músico se envolveu em uma briga com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Reproduzimos aqui o que foi escrito na página do facebook do músico e escritor Bernardo Rinaldi Botkay, 30 anos, também conhecido como Botika e a nota do prefeito Eduardo Paes.
Botika: “Eu encontrei Eduardo Paes, PREFEITO, no horto. Sentado na calçada de um restaurante caro onde eu e minha namorada estávamos gastando dinheiro pra ter prazer. Não aguentei e fui brusco, agressivo e certeiro. Falei que pra ele que el é um bosta. De repente ele veio pra cima e agrediu fisicamente. Soco na minha CARA. Homens me segurando. Depois minha mulher, possessa pela covardia, foi pro ataque. Está com os joelhos sangrando. A gente verbalizou, sem educação (e não me arrependo. Não é possível ser educado com um otário que fode a nossa cidade toda todo dia), e em troca o poder porrou a gente. Fomos na polícia. Fomos no centro, IML, dar parte. Eu queria mesmo é estar em casa com a minha mulher. Nõa vai dar em nada. Eu queria ter levado porrada de um playboy de merda. A maior humilhação do mundo é levar soco na cara do homem menos homem que já ouvi falar. E ele não dá direito de retorno. Eu tornaria sua faze em farelos. EU QUERO QUE VC, EDUARDO PAES, SINTA, SAIBA, E ENTENDA DO QUE ESTOU FALANDO. Pra isso, gostaria que vc viesse soziho, por conta própria, aqui na minha casinha.”
Nota do Prefeito: “Na noite passada, ao jantar em um restaurante, com a minha esposa e dois casais de amigos, fui gratuita e insistentemente ofendido por um casal desconhecido, com expressões como “bosta e vagabundo”, entre outras muito mais fortes. A discussão transformou-se em um princípio de desentendimento físico, o que obrigou a intervenção da minha segurança para acabar com o tumulto e afastar os desconhecidos em questão. Nos meus 20 anos de vida pública, acostumei-me a ouvir críticas e, até, receber agressões. Sei que isso faz parte da minha posição. Críticas, em geral, são muito bem-vindas, pois nos ajudam a reparar equívocos e a crescer. O que não é aceitável são agressões pessoais em momentos privados diante da minha esposa. Apesar da agressividade do casal, eu não poderia ter reagido como o fiz. Peço desculpas à população da minha cidade pela maneira como agi.”