O presidente da Fundação Palmares, João Jorge, disse que vai fortalecer e potencializar uma rede de museus brasileiros que guardam a história e cultura afro. A declaração foi dada em visita ao Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na Gamboa, Rio de Janeiro.
“Assim como em São Paulo, Salvador e outras cidades, este museu no Rio precisa ser valorizado e estar cada vez mais integrado aos outros como uma rede. Juntos somos mais fortes e potentes”, ressaltou João Jorge.
Ele percorreu as galerias do museu, contemplou a exposição permanente Protagonismo: memória, orgulho, identidade e conferiu algumas das obras do acervo, que guarda aproximadamente 2,5 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias.
Há também trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, que dialogam com o espaço. Por ser um museu de território, as edificações e os elementos urbanos também são catalogados como acervo territorial.
Bem à vontade, ele escolheu o bar do Muhcab (Bar Zé Ketti) para, sentado e tomando água, dialogar com artistas, produtores, ativistas e moradores do entorno.
Jorge é líder do Olodum, produtor cultural, dirigente carnavalesco, militante do movimento negro, advogado e mestre em direito público.
O Muhcab foi aberto ao público em novembro de 202. No imóvel onde funcionou o Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa. Vizinho ao Cais do Valongo, na Gamboa, é um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África, na Região Portuária.
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