Prevenção do suicídio: os desafios a partir de então

Crédito: Reprodução
Como uma campanha de prevenção ao suicídio e cuidado com a saúde mental pode mais efetiva?
Bom, existem muitas maneiras, mas primeiro vamos falar sobre alguns pontos que atrapalham esse resultado de prevenção ao suicídio.
O primeiro erro é o fato de só falarmos disso em um único mês.
Muitos psicólogos participam de debates, palestras e até ações que se concentram neste mês, e ali terminam.
Estes mesmos espaços não ficam mais disponíveis para se construir algo sólido, o que acaba dificultando o entendimento sobre a importância do tema e da sua intervenção.
Outro problema que deriva disso, é o fato de ser uma campanha que quase nunca toca em temas sensíveis.
Não adianta falar que exercício físico, alimentação, terapia e tantas outras coisas vão funcionar, quando a pessoa tem fome, ou um sub-emprego.
Discursos muito prontos e de consultório não são efetivos no dia a dia de quem precisa.
Nem mesmo oferecer a escuta e acolhimento em pontos da cidade atende ao necessário, já que não é algo que se sustenta.
O ideal é buscar a implementação de políticas públicas que sejam duradouras, tanto gerando emprego e educação, quanto em rede de apoio às populações periféricas.
Pode não ser uma solução exata, mas é a chance que temos para controlar e baixar essas taxas que tendem a se manter estáveis.

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