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Por Patrick Granja

Na tarde de ontém, o Tribunal de Justiça do Rio suspendeu a liminar que impedia o gerenciamento estadual de descontar os dias não trabalhados dos profissionais da educação em greve. A categoria cruzou os braços no dia 7 de junho e promete não recuar enquanto Sérgio Cabral e o secretário de Educação, Wilson Risolia, não atemderem às suas reinvindicações. Apesar do Rio de Janeiro ser o segundo estado mais rico da federação, o salário base da categoria é de míseros 765 reais para professores 435 para funcionários. A categoria exige reajuste salarial de 26% e a incorporação gratificações do Nova Escola.

Há quase três semanas, os trabalhadores estão acampados na entrada da Secretaria de Eduacação para pressionar o gerenciamento estadual a atender às reivindicações da categoria. O acampamento começou depois de uma tentativa de ocupação do prédio da Seeduc reprimida com violência pela PM. A ação revelou novamente o caráter reacionário do gerenciamento de Sérgio Cabral, que tem como marca registrada desde o início de seu mandato a repressão ferrenha aos trabalhadores em luta no Rio de Janeiro. Nossa equipe de reportagem foi ao local do acampamento e conversou com professores da educação e diretores do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, o Sepe-RJ.