Você conhece o Projeto Latinha Azul? O projeto nasceu no dia 1 de dezembro de 2020, em Quintino, Zona Norte do Rio de Janeiro. O objetivo é ajudar representantes legais de crianças autistas gerando benefícios.
Maurete Ferreira é mãe de Mariana, 6 anos, autista. Elas ainda aguardam pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) que é um direito da menor. Por ser um processo demorado e burocrático, Maurete se viu em situação de vulnerabilidade social, assim como outras famílias.
Tudo começou durante uma conversa na sala de casa com o amigo e pai de sua filha, ambos analisaram que após a última parcela do Auxílio Emergencial, recebida em dezembro de 2020, era preciso fazer algo para ajudar com as despesas.
Projeto Latinha Azul: saiba mais e contribua
Maurete fez publicações nas redes sociais pedindo doação de latinhas e após observar o retorno que teve, criou a Latinha Azul.
“O impacto do projeto na minha vida foi muito positivo, pois eu tive que lidar com uma mudança brusca, pois uma hora eu tinha uma vida profissional, e de repente não tinha mais. Quando a minha filha foi diagnosticada com autismo eu comecei a correr atrás de terapias e não consegui mais ter uma vida profissional. Fiquei sem emprego e comecei a viver só para ela. Isso mexeu muito com meu emocional. A Latinha Azul me ajudou a voltar a produzir, a me movimentar. Voltei a me sentir em um ambiente de trabalho, mesmo que não seja a minha área, estou me reinventando”, disse Maurete.
Você sabe o que é o autismo? Sabe das dificuldades e cuidados?
O autismo é caracterizado como uma condição psiquiátrica que pode ser controlada tornando a pessoa apta a um convívio normal em sociedade. Não se trata de uma doença, mas de uma forma diferente de enxergar o mundo.
Assim como o autismo, a Latinha Azul não tem sexo, classe social, cor, credo ou religião, partido político, time, facção. A Latinha Azul só busca dar apoio na medida do possível aos representantes legais em situação de vulnerabilidade. Para isso, são usadas latinhas que normalmente são jogadas fora. O projeto coleta para transformá-las em benefícios. Ou seja, o que para você parece não tem mais valor, tem um valor enorme para quem não tem nada.
“Eu almejo que a Latinha Azul possa amparar representantes legais que ficam à deriva, enquanto aguardam pelo BPC. Quero reverter a coleta em cestas básicas, medicação, alguma ajuda de custo para algo que seja comprovado”, finaliza a criadora da Latinha Azul.
Acompanhe o projeto pelo grupo do Facebook, clique aqui.
Para colaborar com o projeto e “abraçar” essas famílias e suas crianças, basta juntar as latinhas, e o projeto vai até você fazer a coleta para transformar esse material em benefícios. Confira abaixo o contato.
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