Virou o ano.
Apesar dos pesares, a favela celebra.
Teve famílias, amigos reunidos nas lajes fazendo churrasco, músicas, bebidas, comidas…
Teve fogos.
Teve o Bruno Itan com sua câmera na mão registrando. E em 2020 teremos uma exposição ou quem sabe um livro de 10 anos dos registros dos fogos no Complexo do Alemão.
Teve piscinas de plástico montadas para refrescar. É verão e teve solzão. E chuva. A primeira chuva vem para limpar.
Limpar o primeiro dia do ano.
Primeiro de Janeiro de dois mil e dezenove.
Ano regido, segundo a astrologia, pelo planeta Marte. Um ano de lutarmos com força, coragem e determinação por tudo que desejamos conquistar.
Um ano regido por Ogum. Senhor do progresso, dos caminhos e das batalhas.
Janeiro, como eu gosto desse mês.
Mês do recomeço.
Mês do aniversário daquela que me gerou, me cuida, me acolhe, me protege até hoje.
Mês do padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Viva São Sebastião!
Meu mês. Mês do meu aniversário.
O ano mal virou e eu já ganhei de presente um Slam Laje.
O primeiro Slam Laje do ano vai ser no dia do meu aniversário (19/01), no EDUCAP que fica próximo ao Campo do Sargento, na Canitar e desde já estão todos convidados.
Nessa terça-feira, teve a posse do atual presidente eleito. Mas aqui não darei ênfase a isso.
Por que nessa coluna, eu promovo o que me encanta. E é isso que eu desejo para todos. Que possamos promover o que nos encanta.
Sermos luz em meio ao caos.
Pois os nossos dias melhores frente ao atual Governo dependerá cada vez mais de nós.
E vamos fazer valer a vera o “ninguém solta a mão de ninguém.”
Como diria Caio Fernando Abreu:
“As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.”
E, apesar dos pesares que seja um Feliz 2019!
Avante !
