Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Já experimentou abraçar um estranho?
Qual foi a última vez que você doou um abraço a um desconhecido ou até pra um amigo?
“A tanto tempo eu me lembro quando era pequeno, brincando na rua, descalço e a chuva era meu chuveiro. Viajando e pensando nos anos que eu já vivi, de criança a esta idade não é tarde pra refletir”.
A sensação de fazer algo inédito é explicitamente demostrado pelo tamanho da emoção apresentada pelo autor, mas nem sempre interpretada da maneira que de fato é por aqueles que apenas presenciam.
Impossível compreender o prazer de alguém que conhece o mar pela primeira vez, a felicidade de se equilibrar na bicicleta depois de inúmeras quedas, a ansiedade da primeira viagem de avião, e como explicar a contagem dos dias para o primeiro encontro ou um reencontro.
Conseguir preparar um prato com aquela receita especial, ouvir os batimentos cardíacos do filho ainda no ventre, ir ao estádio de futebol pela primeira vez e seu time ganhar a partida. Sensações e prazeres diferentes, que foge do senso comum, mas parece ser simples de entendimento para quem vivencia esse momento.
“Somos como fruta que amadurece e logo apodrece, nasce como a flor e murcha como a sombra, some não permanece. Num piscar de olhos se lembra e depois esquece, alegra e se entristece, acorda e logo adormece. Tem quem envelhece e não investe pra amadurecer, enriquece de tanto estresse, diminui ao invés de crescer”.
Para algumas pessoas isso parece normal, mas, quem tem o privilégio de experimentar as oportunidades que surgem na vida, deixa esses momentos registrados no HD emocional, onde sempre busca na memória aquela lembrança de algo que te fez suspirar pela primeira vez, “quero trazer a memória aquilo que me dá esperança”.
Quando eu crescer, vixe eu já cresci…cadê a criança? Nostalgia!