Nos últimos dias o Mar corre de maneira vertical no Rio de Janeiro em forma de chuva torrencial, castigando assim a cidade que é maravilhosa e não aguenta temporais, ou não é cuidada para que aguente.

É muita água e uma tragédia que de certo nestas horas não escolhe cor, credo, idade ou classe social, porém, quem mais sofre são as pessoas sem poder aquisitivo, que dentro da sociedade só lhe restou morar em lugares sem estrutura e ações do poder público que possam amenizar suas preocupações, que é ter a segurança de uma moradia digna e o direito de ir e vir assegurados para que continuem contribuindo com o andamento econômico da cidade com o suor de seus trabalhos pois o povo é o elo da engrenagem que faz a sociedade prosperar.

O Rio já sofre tanto com uma violência que não cessa, são assaltos, roubos, tiroteios, veículos Crivados de balas, uma corrupção entranhada nas instâncias da federação e de sua sociedade, algo tão difícil de resolver, e como não bastasse o descaso nos investimentos de prevenção em tragédias que são ignorados.

Chega um momento que nem o Cristo de braços abertos consegue ouvir tantas preces, pois não se pode ter os direitos assegurados, então o divino não dá conta de tanta intervenção. Os culpados estão aqui em baixo de braços cruzados, não sendo possível nada mais a fazer, a não ser vellar os seus mortos.