Os parlamentares agora empossados votaram a favor do chefe do executivo municipal
Na última terça-feira (25), o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, teve como rejeitado o processo seu processo de impeachment. Por 35 votos contra, 13 a favor e duas faltas, o mandatário continua no cargo. Vale ressaltar que em abril, quando foi aberta a possibilidade de afastamento, a situação era inversa. Os números que terminaram contra eram a favor e vice-versa (soma-se apenas 1 voto contra a medida) e houve uma abstenção.
Agora, quase uma semana depois, o chefe do executivo municipal anuncia uma “reorganização administrativa”. Com isso, a cidade ganha quatro novos secretários, sendo que dois assumiram pastas que foram recriadas. Sendo assim, as ressuscitadas serão “Envelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos” e “Da Pessoa com Deficiência e Tecnologia”. A primeira, entregue à Felipe Michel do PSDB e a segunda para Marcos Sam do Podemos, sob indicação do senador Romário.
Para as demais, tomam posse Paulo Albino, servidor de carreira, para Casa Civil e o também vereador Renato Moura (PDT), que retoma o comando da secretaria de Trabalho. Nesse sentido, quem não gostou nada da medida foi Paulo Medina (PROS). O mesmo havia saído da secretaria da casa civil para voltar à Câmara a fim de ajudar o prefeito na negociação com o legislativo.
Nesse sentido, após abandonar o PRB e se mudar para o PRTB, ele enviou uma carta ao prefeito, rompendo com a sua gestão. “Já é claro pra mim que a Prefeitura continua numa trajetória que acabará por desequilibrar as contas e trazer uma nova crise financeira. Diante dessa tendência (…), faço a minha escolha de encerrar minha missão dentro do governo Marcelo Crivella” pontuou o parlamentar em vídeo.
A atitude do alcaiade foi publicada no diário oficial do município desta segunda-feira. Segundo informações, as promoções tiveram com base acordos políticos combinados com intuito de barrar o processo de impeachment do prefeito.