A proatividade é uma característica das pessoas que desejam fazer algo para contribuir diante de uma situação sem esperar por uma autorização ou “ordem” para agir.
Principalmente quando tal atitude é para mediar algum conflito, amenizar mazelas, algo que se refira ao bem comum, o espírito coletivo aguça e reforça o perfil proativo desta pessoa.
Mesmo que agir não esteja de acordo com a opinião de outros, não se pode desconsiderar esta ação, a tentativa foi a melhor maneira de demostrar que não somos passivos ou omissos, e até mesmo indecisos, beirando uma neutralidade que reforça um distanciamento, falta de empatia.
Estar em cima do muro para algumas pessoas é ter a oportunidade de olhar para os dois lados, mas se essa observação não provocar um ação de decisão, de agir, a pessoa tende a ser considerada como um indivíduo indiferente das questões que os rodeia.
Nessa perspectiva de empatia, solidariedade, contribuição social, cidadãos ativos e ávidos por mudanças e transformação social, estão formando um grupo de colaboradores, mobilizadores e comunicadores sociais, em João Pessoa- Paraíba.
Pessoas imbuídas na missão de contribuir com a democratização da informação nas favelas da cidade, e consequentemente do estado.
Mas, agindo a partir de mudanças pessoais, sendo a diferença que desejam para o mundo.
Assim, pelo segundo mês consecutivo aconteceu, 17/12, o encontro dessas pessoas com o editor da Agência de Notícias das Favelas, Paulo de Almeida Filho. Os encontros são importantes para a ampliação das ações da ANF no nordeste e o fortalecimento da rede de colaboradores na capital paraibana, como têm acontecido em outras capitais do país.
Um grupo diversificado e plural, tanto de formação como de experiências profissionais, porém a proatividade dos participantes é perceptível desde as primeiras mobilizações que aconteceram ainda a distância.
Estiveram presentes, jornalistas e estudantes de jornalismo, e representantes do sindicato de jornalistas, profissionais de educação básica e superior, coordenadores de projetos sociais, artistas, produtores culturais, entre outros.
Colaboradores que demostram sua vontade em contribuir seja com as produções de conteúdo para o jornal A Voz da Favela e o portal www.anf.org.br, como nas articulações de parcerias para a concretização da ANF na cidade.
Acreditamos na força popular, na mobilização de pessoas, na rede de solidariedade, que agrega, interagi e reforça a importância das relações humanas.
A comunicação comunitária é uma ferramenta nesse processo de democratização da informação e valorização dos moradores das favelas, possibilitando que cada um seja um comunicador para contar sua realidade através do seu olhar.