Ratos, comuns em todo centro urbano, também sofrem com a pandemia do coronavírus. Menos lixo, menos pessoas circulando e comendo em lugares públicos e, sobretudo, sem os restos de bares e restaurantes, se adaptam como podem mudando hábitos alimentares, inclusive apelando para o canibalismo. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou que os roedores estão apresentando alterações classificadas como incomuns e agressivas.
“O fechamento de toda a comunidade levou a uma diminuição de alimentos disponíveis para roedores, especialmente em áreas comerciais densas”, afirmou o CDC ao jornal britânico The Guardian. Além de Nova York, as cidades de Washington, Chicago e Nova Orleans também enfrentam o mesmo problema, considerado comum durante desastres naturais.
“Muitos desses ratos dependem de ‘comida noturna’, que são provenientes dos restaurantes, hotéis, bares e lojas. Tudo o que consumimos em movimento”, disse o roentologista Bobby Corrigan ao The Washington Post.
O especialista também explicou à NBC News que o comportamento é comum tendo em vista a história da humanidade. “Esses ratos estão brigando, agora os adultos estão canibalizando os filhotes no ninho.”
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças destaca como principais medidas preventivas o cuidado com lixos e detritos; vedar o acesso a residências e empresas; guardar lixo em lixeiras bem cobertas e remover alimentos de animais e pássaros de lugares acessíveis como os quintais, por exemplo. Em cidades brasileiras o fenômeno pode se repetir e ser particularmente grave em favelas e periferias de cidades mais populosas, e precauções devem ser redobradas.
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