No último domingo (01/12), aconteceu a regata de encerramento do Campeonato Baiano de Remo.
O Vitória já tinha logrado êxito, pois foi campeão por antecipação, mesmo assim, tal fato não abalou a esperança de alguns clubes que continuam na competição pela existência.
O passado glorioso da prática dos esportes náuticos contrasta com a luta pela sobrevivência de seus clubes. A península itapagipana possui cinco agremiações de remo, sendo quatro delas centenárias: Itapagipe, Santa Cruz, São Salvador e Vitória, grandes veteranas no esporte; e o Península, uma equipe “novata” que completou em 2019 seu quinto ano de existência.
“Se já está difícil para os centenários… pior ainda para os novatos”, comenta Paulo Carvalho, diretor do Santa Cruz. O clube de Regatas Península, nasceu do sonho do técnico de remo Jair Fonseca, ex-atleta do Vitória e ex-instrutor no São Salvador.
Jair, mais conhecido como Baratão, idealizou a criação de um clube que pudesse, além de desenvolver a prática do esporte, funcionar como projeto social.
A intenção inicial é angariar jovens em situação de vulnerabilidade e ensiná-los os valores da vida em sociedade, através da prática esportiva, porém desde a sua criação, em 2014, o Península não conta com o apoio financeiro necessário, e sua concepção só foi possível por conta do projeto Esporte e Lazer da ABEAC (Associação Beneficente Educação Arte e Cidadania) e do ICIBIE (Instituto Cultural Brasil Itália Europa) instituições que compartilham o mesmo ideal.
Segundo Jair, a agremiação precisa de recursos para manutenção de suas atividades, dentre elas, a de caráter emergencial, que é a compra de novos barcos, só assim eles poderão continuar com o projeto. “Quem quiser apoiar pode participar do financiamento coletivo e toda ajuda é bem vinda!”, pede Jair.
Segue o link do financiamento coletivo:
https://www.kickante.com.br/campanhas/apoia-clube-regatas-peninsula