O Complexo do Morro de São Carlos, que agrega também os morros da Mineira e do Querosene – Zona Norte do Rio – pacificado desde 17 de maio do ano passado, receberam ontem e hoje (27/10) o Empresa Bacana, uma parceria entre o Programa UPP Social, coordenado pelo Instituto Pereira Passos, e o Programa Territórios da Paz, do Governo do Estado do Rio. Até o momento, o projeto formalizou 1.673 empreendedores em comunidades pacificadas no Rio.

Principal evento no mês do empreendedorismo na UPP São Carlos, o Empresa Bacana tem o objetivo de qualificar profissionalmente os trabalhadores que estão em situação de informalidade. Depois de preencher uma ficha para a consulta prévia, verificando se o tipo de negócio tem autorização para atuar naquela localidade, o empresário se regulariza junto à Prefeitura, e na etapa seguinte, se cadastra na Receita Federal para a emissão do CNPJ, tudo feito no mesmo dia.

Com a regularização do negócio, o empreendedor passa a ter, entre outros benefícios, acesso a crédito e serviços bancários, apoio técnico do Sebrae, cobertura da Previdência Social, licença maternidade, aposentadoria e emissão de nota fiscal. Nos últimos dias do evento será apresentado o resultado de uma pesquisa inédita que traça o perfil dos comerciantes locais, número de trabalhadores formalizados, o ramo de comércio mais desenvolvido e outros critérios analisados pelo Instituto Pereira Passos em parceria com a Polícia Militar do Rio.

Em ação com o Sebrae/RJ e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon) a edição do Empresa Bacana na UPP São Carlos vai contar com a presença do Investe Rio e do Banco Santander, que irão oferecer serviços de microcrédito aos pequenos empresários. Além disso, acontecem oficinas, palestras e rodas de conversa entre parceiros do projeto e moradores com o foco na capacitação de ambulantes e pequenos empreendedores.

O projeto tem apoio das secretarias municipais de Ordem Pública, de Trabalho e Emprego, de Saúde e Defesa Civil, de Ciência e Tecnologia, de Urbanismo, de Desenvolvimento Econômico Solidário e de Habitação.

Fonte: O Fluminense