Em pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada na última quinta-feira, 8, mostra que a média da extrema pobreza no Brasil teve uma queda de 23,66% durante a pandemia. O auxílio emergencial é considerado o principal fator para este resultado. Porém, no Rio de Janeiro, parece que a ajuda não foi suficiente. O estado foi um dos únicos da União a ter um aumento de pessoas na extrema pobreza (1,55%). Além do Rio, apenas Espírito Santo também teve acréscimo (1,72%).
De acordo com o estudo, entre julho e agosto deste ano, já pode ser observado uma queda na extrema pobreza no país, pessoas que recebem menos que meio salário mínimo. Em julho, 24,62% da população total do país ocupavam essa faixa, em agosto o número caiu para 23,7%. Se comparado com o ano de 2019, os números apresentam ainda mais queda, de 31,04% para o valor de agosto.
Mesmo com os casos isolados de Rio de Janeiro e Espírito Santo, a pesquisa salienta que com a queda do valor do auxílio e depois com a sua retirada em dezembro deste ano, os estados não estarão mais sozinhos nas estatísticas de aumento da extrema pobreza. “Teremos meia população da Venezuela de volta à velha pobreza apenas pelo fim do efeito-auxilio, fora novos programas sociais e as cicatrizes trabalhistas de natureza mais permanente abertas pela crise”, aponta o texto.
Para ler o estudo na íntegra clique aqui.
Leia mais: Anunciado nesta terça, auxílio emergencial será reduzido pela metade
Leia mais: Alta nos alimentos e queda no auxílio: quem paga essa conta?