Ronaldinho Gaúcho escapou do processo por falsificação de documentos no Paraguai e deve ser ouvido ainda hoje (6) pelo juiz que pode aceitar a sugestão da promotoria para que pague multa e preste serviços sociais lá mesmo. Até a audiência, ele está proibido de sair do país.
Ronaldo e seu irmão Assis convenceram os promotores de justiça de que foram enganados em sua boa-fé ao comprar o pacotes de documentos falsos com passaportes e carteiras de identidade.
Com elevado espírito de colaboração, os dois entregaram o empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lira como responsável pelos passaportes, cuja prisão preventiva já está pedida, e María Isabel Galloso e Esperanza Apolônia Caballero, donas das carteiras de identidade adulteradas.
Confirmada a liberação, Ronaldinho voltará ao Brasil para a função voluntária a que foi chamado pelo presidente da república de “embaixador do turismo”, por enquanto apenas interno, pois está impedido de viajar pelo mundo até negociar as multas por crimes ambientais que somam quase R$ 10 milhões.
O episódio causou a demissão do diretor do Departamento de Migrações, que alertou o ministro do Interior sobre os passaportes falsos e foi forçado a liberar a entrada de Ronaldo e Assis. As duas autoridades trocaram farpas pela imprensa nos últimos dias e a corda arrebentou do lado mais fraco, como costuma acontecer