Saiba como ajudar a comunidade LGBT+ na pandemia

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Noventa por cento da população trans é trabalhadora do sexo, que é um trabalho que pode trazer riscos à saúde em meio à pandemia devido ao alto contato físico com os clientes. Além disso, existem muitas pessoas LGBT+ que se encontravam em outros empregos informais por conta do preconceito no mercado de trabalho e evasão escolar e atualmente estão tendo dificuldade para se manter.

Até a presente data, como levantado pela Antra (Associação nacional de Travestis e transexuais) “o governo brasileiro não adotou nenhuma medida de atenção à população LGBTI+ frente à pandemia da covid-19. Muitas pessoas LGBTI+ enfrentam um processo histórico de precarização de suas vidas pela omissão e faltas de ações do estado”. Mesmo em meio a adversidades, a população civil continua com seus trabalhos para sanar a falta do Estado.

Diversos artistas estão contribuindo com suas lives, em diferentes festivais, como o “Na Casinha”, promovido pelas organizações Casinha, Tenho Orgulho e Todxs. O Dj Renan da Penha, que já tem um histórico de apoio à causa, inclusive realizando uma versão arco-íris do seu famoso baile da gaiola e tocando em paradas LGBT+, deixou em seu canal no Youtube a sua contribuição, no último dia 24 de abril, no movimento de lives de famosos para arrecadação de ajuda em tempos de pandemia. A live foi realizada em parceria com as organizações citadas a cima.

Nessa mesma linha, Erika Hilton, Co-Deputada Estadual* eleita pela Bancada Ativista de São Paulo, Transvestigênere, Afrotransfeminista e defensora dos Diretos Humanos publicou em seu Instagram um vídeo aderindo à campanha #fortaleçaumapessoatrans, onde cita casas de acolhimento LGBT+ brasileiras e os contatos através de onde ajudas podem ser feitas.

* Co-Deputada / Co-parlamentar: mandato compartilhado é uma forma de exercício de cargo eletivo legislativo, em que o representante se compromete a dividir o poder com um grupo de cidadãos.