Estamos chegando na reta final do mês de junho, e muitas instituições que mantiveram as aulas no modelo virtual no ensino superior estão finalizando as provas finais e segundas chamadas, mas a dúvida que circula entre os alunos é “como ficará o próximo semestre?”
Existem disciplinas que requerem aulas práticas e até mesmo acompanhamento presencial dos docentes, outras necessitam de aparelhos específicos para as atividades, e estes são os motivos pelos quais alunos estão receosos sobre as decisões que serão tomadas pelas instituições, uma vez que mesmo tento aulas nos horários e de forma virtual, o presencial ainda é a maneira preferível pelos alunos.
É possível de que as aulas se mantenham de forma virtual até o final de dezembro, já que o Ministério da Educação (MEC) autorizou em caráter excepcional a substituição das disciplinas presenciais, em cursos regularmente autorizados, por atividades letivas que utilizem de recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais, por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino, de que trata o art. 2º do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017.
O período que trata foi estendido até 31 de dezembro de 2020.
O estudante de jornalismo Flankel Lima, 30 anos, comenta sobre essa questão voltada para as aulas práticas e visitas técnicas que são enriquecedoras para os cursos e sobre o que acredita ser o certo a ser feito. “Para não ocorrer prejuízo no aprendizado de cursos que precisam de uma carga horária prática, seja com atividades ou visitas técnicas, é necessário aguardar o cenário atual de pandemia terminar, para dar continuidade nesses cursos. Os demais cursos de humanas, por exemplo, podem seguir normalmente com o sistema EAD, por ter característica mais teórica”.
Algumas instituições planejam reposições de aulas práticas para que os alunos não sejam prejudicados e mantenham o rendimento das atividades extra curriculares em andamento. Mas, infelizmente, enquanto os números subirem na pandemia do novo coronavírus, a tendência é que o retorno das aulas presenciais se afaste cada vez mais.